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22 de maio de 2016

A morte de Cristo Jesus, para Salvação da humanidade caída.

Salvação consiste no ato de Deus, por meio de Jesus Cristo, em resgatar certo número de pessoas livrando-as da justa condenação da morte. Alguns estudiosos destacam três aspectos cronológicos da salvação

  A salvação é um ato do passado: Deus, antes da fundação de todas as coisas, elegeu pessoas Estas pessoas foram predestinadas na eternidade, e factualmente salvas no momento em que creram (Ef 2.8; Tt 3.5). 
A salvação é um ato do presente: Deus, continuamente, no presente, os santifica e preserva na condição de salvos (Hb 7.25).
 A salvação é um ato do futuro: aos quais foi aplicada a obra de Cristo, permanecerão livres da presença do pecado e de suas influências (Rm 5.9,10).
O ser humano tem necessidade de se relacionar com Deus, visto que foi projetado e criado para manter relacionamento direto com Ele, e por meio da obra de Cristo isso torna possível.  Esta obra é aplicada nos corações e nas mentes dos pecadores, de modo a restaurar a comunhão com o Deus Criador


Muitas pessoas têm dificuldade de entender os homens do Antigo Testamento (antes da crucificação de Jesus) sendo redimidos em Cristo pelo simples fato de que a crucificação ainda não havia ocorrido. O evento da crucificação de nosso Senhor é atemporal. Tanto os homens do Antigo quanto os do Novo Testamento, inclusive nós, hoje, somos redimidos em Cristo e unicamente em Cristo Jesus por meio de sua paixão pela humanidade.Paixão de Cristo, significa sofrimento "o sofrimento de Cristo no período entre a noite da última ceia e a crucificação"


Não faz sentido falar em "paixão de Cristo" ou no "sofrimento de nosso Senhor" se, antes, não entendermos a razão pela qual tal sofrimento foi necessário e por que Deus, voluntariamente, passou por isto.O homem, inicialmente, desfrutava de uma condição especial, de uma amizade verdadeira com Deus, caracterizada por uma dependência sincera, uma comunhão profunda, além de uma confiança plena e um conhecimento íntimo. Embora o pecado (a rebeldia, a desobediência) estivesse fora de atuação naquele momento da história humana, a possibilidade do pecado existia. Naquele momento, o livre-arbítrio do homem era um fatoDeus, soberanamente, estabeleceu uma aliança com o homem baseado na obediência.


 Deus se propôs a abençoar o homem ricamente, provendo e outorgando a ele vida eterna (Rm 5.12-20; Rm 10.5); uma vez que o homem cumprisse com os termos do acordo, obedecendo amorosamente ao Deus que o havia criado (Gn 2.17; Gl 3.10).Caso desobedecesse, transgredindo os termos da aliança, o homem perderia a vida eterna, a plenitude de sua existência, a alegria, a paz, bem como todas as outras bem-aventuranças consequentes da vida ligada ao Deus que as provê.O homem pecou pela primeira vez (Gn 3.1-7); violando o acordo inicial mantido com Deus. Este evento, intitulado "Queda" no pensamento cristão, fixou-se como um marco divisório na história da humanidade; mais ainda, na história da criação.


O pecado de Adão foi imputado (atribuído) a todos os seus descendentes. Sem exceção, todos os seres humanos, de todas as eras, são considerados culpados juntamente com Adão pela transgressão da vontade de Deus (Rm 5.12; 1Co 15.22)Cada ser humano que existiu, existe ou existirá na face da Terra é legalmente considerado pecador, antes de mais nada, por causa de Adão; o pecado de Adão foi imputado a todosO homem é pecador e, para que viva com Deus em estado eterno de plenitude, precisa ter os seus pecados perdoados. Deus, por sua vez, possui a chave para o perdão do ser humano através da morte de Cristo, Por causa disso, o homem é completamente incapaz de se aproximar de Deus ou mesmo de agradá-lo por seus próprios esforços (Ef 2.1-3)Nenhum homem poderia salvar a humanidade, pois cada homem, é incapaz de salvar a si mesmo, Um ser que não tem comunhão com Deus não pode promover essa mesma comunhão para outrem, somente Deus poderia efetuar a redenção da humanidade caída.


O pecado, desde que surgiu no mundo, cobra um preço: a morte. Tudo aquilo que está em desarmonia com Deus deve perecer. Adão pecou e, por este motivo, teve de perecer. Este universo, contaminado pelo pecado, primeiramente pelos anjos e depois pelo homem, também perecerá (Sl 102.25,26)Os sofrimentos de Cristo, longe de ser um acidente histórico, uma fatalidade política, eram o cumprimento de tudo aquilo que Deus havia planejado desde a eternidade (At 4.27,28). 

Por isso, Jesus é designado como o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8).O perdão dos pecadosO caminho utilizado por Deus foi a cruz. Cristo foi feito pecado em nosso lugar (2Co 5.21). Levou sobre si o pecado de todos nós (Is 53.5,6).
 Nos possibilitou acesso a Deus,o véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo se rasgou de alto a baixo (Mt 27.51).Jesus tornou-se o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5) e, portanto, pelo Espírito Santo, temos livre acesso à presença de Deus (Ef 2.18).
A vitória sobre os poderes malignos uma vez vencido o pecado, Satanás perdeu todo o seu direito sobre este mundo. Os demônios têm sua base legal estabelecida sobre a desobediência humana diante das leis de Deus. Cristo venceu decretou a derrota dos principados e potestades, tirando todas as suas legalidades na cruz (Cl 2.15).
Temos vitória na ressurreição de jesus Cristo, a ressurreição de Cristo é um fato histórico. Isto é, em determinado lugar e em determinado tempo isto aconteceu. 



O levantamento de Jesus dentre os mortos aconteceu e foi visto por diversas pessoas. O apóstolo Paulo, em 1Coríntios 15.1-8, alista diversas pessoas que viram a Jesus ressuscitado.Diferente da ressurreição de Lázaro, do filho da viúva de Naim ou da filha de Jairo, a ressurreição de Cristo representou uma vitória definitiva sobre a morte O crente, ao receber a salvação preparada por Deus, passa a viver “em Cristo” (2Co 5.17), isto é, unido com ele em sua morte e ressurreição.  Assim, podemos dizer que fomos “ressuscitados com ele” (Ef 2.4,5). Jesus é a prova de que a ressurreição é real. Ele ressuscitou, venceu a morte. Este fato deu a certeza de que o mesmo sucederá a todos os que nele creem (Jo 11.25). Assim como ele morreu e ressuscitou, os que nele dormem tornarão a ressuscitar com ele (1Ts 4.14,15).

O fato de Cristo ter subido aos céus e ter-se assentado à direita de Deus Pai não foi apenas um deslocamento geográfico.Ele não apenas subiu, mas retornou ao seu estado anterior junto ao Pai, agora como homem glorificado.
. Ele agora atua como sumo sacerdote intercessor entre Deus e o seu povo com um ministério efetivo e contínuo.

Sua posição, acima de todo principado e potestade (Ef 1.21), é uma posição de soberania, de domínio sobre todas as coisas. Ele foi colocado ao lado do trono do Pai e dele emana todo o controle do universo (Hb 1.3).

Ele foi antecipadamente ao local de nossa eterna morada. Na eternidade, todos os que vencerem como seus seguidores participarão dos privilégios por ele conquistados.






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