A morte de Cristo Jesus, para Salvação da humanidade caída.
Salvação
consiste no ato de Deus, por meio de Jesus Cristo, em resgatar certo número de
pessoas livrando-as da justa condenação da morte. Alguns
estudiosos destacam três aspectos cronológicos da salvação
A salvação é um ato do passado:
Deus, antes da fundação de todas as coisas, elegeu pessoas Estas pessoas foram
predestinadas na eternidade, e factualmente salvas no momento em que creram (Ef
2.8; Tt 3.5).
A salvação é um ato do presente:
Deus, continuamente, no presente, os santifica e preserva na condição de salvos
(Hb 7.25).
A salvação é um ato do futuro: aos
quais foi aplicada a obra de Cristo, permanecerão livres da presença do pecado e
de suas influências (Rm 5.9,10).
O
ser humano tem necessidade de se relacionar com Deus, visto que foi projetado e
criado para manter relacionamento direto com Ele, e por meio da obra de Cristo
isso torna possível. Esta obra é
aplicada nos corações e nas mentes dos pecadores, de modo a restaurar a
comunhão com o Deus Criador
Muitas
pessoas têm dificuldade de entender os homens do Antigo Testamento (antes da
crucificação de Jesus) sendo redimidos em Cristo pelo simples fato de que a
crucificação ainda não havia ocorrido. O evento da crucificação de nosso Senhor
é atemporal. Tanto os homens do Antigo quanto os do Novo Testamento, inclusive
nós, hoje, somos redimidos em Cristo e unicamente em Cristo Jesus por meio de
sua paixão pela humanidade.Paixão
de Cristo, significa sofrimento "o sofrimento de Cristo no período entre a
noite da última ceia e a crucificação"
Não
faz sentido falar em "paixão de Cristo" ou no "sofrimento de
nosso Senhor" se, antes, não entendermos a razão pela qual tal sofrimento
foi necessário e por que Deus, voluntariamente, passou por isto.O
homem, inicialmente, desfrutava de uma condição especial, de uma amizade
verdadeira com Deus, caracterizada por uma dependência sincera, uma comunhão
profunda, além de uma confiança plena e um conhecimento íntimo. Embora o pecado
(a rebeldia, a desobediência) estivesse fora de atuação naquele momento da
história humana, a possibilidade do pecado existia. Naquele momento, o
livre-arbítrio do homem era um fatoDeus,
soberanamente, estabeleceu uma aliança com o homem baseado na obediência.
Deus se propôs a abençoar o homem ricamente,
provendo e outorgando a ele vida eterna (Rm 5.12-20; Rm 10.5); uma vez que o
homem cumprisse com os termos do acordo, obedecendo amorosamente ao Deus que o
havia criado (Gn 2.17; Gl 3.10).Caso
desobedecesse, transgredindo os termos da aliança, o homem perderia a vida
eterna, a plenitude de sua existência, a alegria, a paz, bem como todas as
outras bem-aventuranças consequentes da vida ligada ao Deus que as provê.O
homem pecou pela primeira vez (Gn 3.1-7); violando o acordo inicial mantido com
Deus. Este evento, intitulado "Queda" no pensamento cristão, fixou-se
como um marco divisório na história da humanidade; mais ainda, na história da
criação.
O
pecado de Adão foi imputado (atribuído) a todos os seus descendentes. Sem
exceção, todos os seres humanos, de todas as eras, são considerados culpados
juntamente com Adão pela transgressão da vontade de Deus (Rm 5.12; 1Co 15.22)Cada
ser humano que existiu, existe ou existirá na face da Terra é legalmente
considerado pecador, antes de mais nada, por causa de Adão; o pecado de Adão
foi imputado a todosO
homem é pecador e, para que viva com Deus em estado eterno de plenitude,
precisa ter os seus pecados perdoados. Deus, por sua vez, possui a chave para o
perdão do ser humano através da morte de Cristo, Por causa disso, o homem é
completamente incapaz de se aproximar de Deus ou mesmo de agradá-lo por seus
próprios esforços (Ef 2.1-3)Nenhum
homem poderia salvar a humanidade, pois cada homem, é incapaz de salvar a si
mesmo, Um ser que não tem comunhão com Deus não pode promover essa mesma
comunhão para outrem, somente Deus poderia efetuar a redenção da humanidade
caída.
O pecado, desde que surgiu no mundo, cobra um preço: a morte.
Tudo aquilo que está em desarmonia com Deus deve perecer. Adão pecou e, por
este motivo, teve de perecer. Este universo, contaminado pelo pecado,
primeiramente pelos anjos e depois pelo homem, também perecerá (Sl 102.25,26)Os sofrimentos de Cristo, longe de ser um acidente histórico,
uma fatalidade política, eram o cumprimento de tudo aquilo que Deus havia
planejado desde a eternidade (At
4.27,28).
Por isso, Jesus é designado como o “Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo” (Ap 13.8).O perdão dos pecadosO
caminho utilizado por Deus foi a cruz. Cristo foi feito pecado em nosso lugar
(2Co 5.21). Levou sobre si o pecado de todos nós (Is 53.5,6).
Nos possibilitou acesso a Deus,o véu que
separava o Lugar Santo do Santíssimo se rasgou de alto a baixo (Mt 27.51).Jesus
tornou-se o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5) e, portanto, pelo
Espírito Santo, temos livre acesso à presença de Deus (Ef 2.18).
A vitória sobre os poderes malignos uma vez vencido o pecado, Satanás perdeu todo o seu direito sobre
este mundo. Os demônios têm sua base legal estabelecida sobre a desobediência
humana diante das leis de Deus. Cristo
venceu decretou a
derrota dos principados e potestades, tirando todas as suas legalidades na cruz
(Cl 2.15).
Temos vitória na ressurreição de jesus Cristo, a ressurreição
de Cristo é um fato histórico. Isto é, em determinado lugar e em determinado
tempo isto aconteceu.
O levantamento
de Jesus dentre os mortos aconteceu e foi visto por diversas pessoas. O
apóstolo Paulo, em 1Coríntios 15.1-8, alista diversas pessoas que viram a Jesus
ressuscitado.Diferente da
ressurreição de Lázaro, do filho da viúva de Naim ou da filha de Jairo, a
ressurreição de Cristo representou uma vitória definitiva sobre a morte O crente, ao
receber a salvação preparada por Deus, passa a viver “em Cristo” (2Co 5.17),
isto é, unido com ele em sua morte e ressurreição. Assim, podemos dizer que fomos
“ressuscitados com ele” (Ef 2.4,5). Jesus é a prova de que
a ressurreição é real. Ele ressuscitou, venceu a morte. Este fato deu a certeza
de que o mesmo sucederá a todos os que nele creem (Jo 11.25). Assim como ele
morreu e ressuscitou, os que nele dormem tornarão a ressuscitar com ele (1Ts
4.14,15).
O fato de
Cristo ter subido aos céus e ter-se assentado à direita de Deus Pai não foi
apenas um deslocamento geográfico.Ele não apenas subiu, mas retornou ao seu
estado anterior junto ao Pai, agora como homem glorificado.
. Ele agora atua como sumo
sacerdote intercessor entre Deus e o seu povo com um ministério efetivo e
contínuo.
Sua posição, acima de todo
principado e potestade (Ef 1.21), é uma posição de soberania, de domínio sobre
todas as coisas. Ele foi colocado ao lado do trono do Pai e dele emana todo o
controle do universo (Hb 1.3).
Ele foi antecipadamente ao local
de nossa eterna morada. Na eternidade, todos os que vencerem como seus seguidores
participarão dos privilégios por ele conquistados.
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